Remédios naturais que realmente funcionam — segundo a ciência
- ANGLO INTERNACIONAL LTDA
- há 7 minutos
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Do chá de camomila ao óleo de peixe: o que vale a pena usar.
Você provavelmente já tomou um chá indicado pela avó, passou um “creminho natural” numa dor ou tomou uma cápsula de ômega-3 achando que estava super saudável, né? E aí vem a dúvida: esses remédios naturais funcionam mesmo ou é só fama? A boa notícia é que muitos deles têm, sim, estudos científicos por trás. A má notícia: não é porque é “natural” que é inofensivo ou que substitui médico e remédio de farmácia.
Neste texto, vamos falar sobre remédios naturais que realmente funcionam — segundo a ciência, mostrando o que vale a pena usar, como usar com segurança e em que momento você precisa parar com o chá e procurar ajuda médica. Tudo isso pensado para você, brasileiro que mora nos EUA e quer cuidar da saúde com informação séria, mas sem chatice. 🌿
Remédios naturais: o que a ciência realmente apoia?
Quando a gente fala em remédios naturais, está falando de coisas como chás, plantas medicinais, suplementos (ômega-3, probióticos, vitaminas), óleos e até alimentos usados com propósito terapêutico.
Alguns pontos importantes antes de começar:
“Natural” não significa “sem risco”.
Muita coisa que é vendida como suplemento nos EUA não passa pelo mesmo controle que remédio.
Alguns remédios naturais funcionam bem como complemento, não como substituto de tratamento médico.
Quem tem doenças crônicas (diabetes, hipertensão, depressão, ansiedade, problemas cardíacos), está grávida, amamentando ou toma vários medicamentos precisa ter cuidado redobrado e conversar com um profissional de saúde.
Agora sim, vamos aos queridinhos da ciência.
🌼 Chá de camomila: calma em forma de xícara
A camomila é um dos remédios naturais mais estudados e usados no mundo.
O que a ciência indica:
💤 Pode ajudar em insônia leve e dificuldade para relaxar antes de dormir.
😌 Tem efeito suave de relaxamento e pode reduzir um pouco a ansiedade em casos leves.
🤕 Também é usada para desconfortos digestivos leves, como gases e cólicas.
Como usar com segurança:
Tome 1 xícara de chá de camomila 30–40 minutos antes de dormir.
Evite exagerar: 2 a 3 xícaras por dia já são suficientes na maioria dos casos.
Se você tem alergia a plantas da família das margaridas (como ambrósia, crisântemo), pode ter reação à camomila.
Nos EUA, procure por: “chamomile tea” em supermercados, farmácias e lojas como Target, Walmart, CVS, Walgreens e Whole Foods.

🫚 Gengibre: aliado contra enjoo e má digestão
O gengibre é outro clássico dos remédios naturais que ganhou espaço na ciência.
Benefícios com mais evidência:
🤢 Ajuda a reduzir náusea (enjoo), inclusive em algumas situações como:
enjoo de movimento (carro, avião, barco),
enjoo leve de gravidez (sempre com orientação médica),
náusea leve por má digestão.
🍽️ Pode aliviar má digestão, sensação de estômago pesado e gases.
Formas de uso:
Chá de gengibre (raiz fresca fatiada em água quente).
Em cápsulas ou pastilhas (muito comuns em farmácias americanas).
Em receitas, como sopas, smoothies, sucos, etc.
Cuidados:
Em excesso pode irritar o estômago em algumas pessoas.
Quem usa anticoagulante (tipo varfarina) deve conversar com o médico, pois o gengibre pode interferir na coagulação em doses altas.
Nos EUA, procure por “ginger tea”, “ginger chews”, “ginger supplement”.
🌿 Hortelã-pimenta: intestino irritável e dor de cabeça
A hortelã-pimenta (peppermint) é mais do que um sabor de chiclete.
Onde ela se destaca:
Pode ajudar a reduzir sintomas de síndrome do intestino irritável (dor abdominal, gases, inchaço).
Óleo essencial de hortelã-pimenta, em creme, às vezes é usado em massagem na testa e têmporas para dor de cabeça leve ou tensão.
Formas comuns:
Cápsulas de óleo de hortelã-pimenta (enteric-coated / revestidas) para intestino irritável.
Chá de hortelã-pimenta para desconfortos digestivos.
Óleo essencial diluído em creme para uso tópico.
Cuidados importantes:
Óleo essencial puro não deve ser aplicado direto na pele sem diluição.
Não é recomendado usar óleo essencial sem orientação em crianças pequenas.
Pessoas com refluxo podem piorar com hortelã, porque ela relaxa um pouco o esfíncter do estômago.
Nos EUA, procure por “peppermint tea”, “peppermint oil capsules”, “peppermint essential oil”.
🧪 Probióticos: o “time do bem” no intestino
Os probióticos são bactérias “boas” que podem ajudar a equilibrar a flora intestinal.
O que os estudos mostram:
Podem ajudar em alguns casos de diarreia associada a antibiótico.
Podem aliviar sintomas de síndrome do intestino irritável em algumas pessoas.
Têm sido estudados no contexto de imunidade e até saúde mental (eixo intestino–cérebro), mas aí as evidências ainda estão se consolidando.
Fontes de probióticos:
Iogurte com culturas ativas (“live cultures”).
Kefir.
Suplementos em cápsulas ou sachês.
Cuidados:
Nem todo probiótico é igual; diferentes cepas têm efeitos diferentes.
Pessoas com imunidade muito baixa (como pacientes oncológicos) precisam de avaliação médica antes de usar probióticos em cápsula.
Nos EUA, procure por “probiotic supplement”, “Greek yogurt with live cultures”, “kefir”.
🐟 Óleo de peixe (ômega-3): coração e inflamação
O famoso óleo de peixe (fish oil), rico em ômega-3, é um dos suplementos naturais mais pesquisados.
Possíveis benefícios:
Pode ajudar na saúde cardiovascular, especialmente em pessoas com níveis elevados de triglicerídeos.
Tem efeitos anti-inflamatórios leves e é estudado em condições como artrite reumatoide.
Também há estudos envolvendo humor e saúde mental, mas os resultados variam.
Como usar com segurança:
Em geral é bem tolerado, mas pode causar:
gosto de peixe na boca,
desconforto gastrointestinal,
leve aumento do risco de sangramento em doses altas.
Cuidados:
Quem usa anticoagulantes ou tem problemas de coagulação precisa de orientação médica antes de tomar.
Qualidade importa: suplementos muito baratos podem ter menor pureza.
Nos EUA, procure por “fish oil”, “omega-3 supplement” em farmácias e supermercados.

🍯 Mel e própolis: ajuda na tosse (com um alerta importante!)
O mel é um clássico da infância — e com razão.
O que a ciência aponta:
🍵 Uma colher de mel antes de dormir pode ajudar a aliviar tosse noturna em resfriados em crianças maiores e adultos.
Pode trazer sensação de conforto na garganta irritada.
Própolis:
O própolis tem propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias em estudos de laboratório.
Na prática, pode ajudar em irritação leve de garganta e como complemento para imunidade, mas não substitui antibiótico quando ele é necessário.
Alerta fundamental:
❌ Mel é proibido para crianças menores de 1 ano, por risco de botulismo infantil.
Nem mel nem própolis substituem avaliação médica em caso de febre alta, falta de ar, dor forte ou tosse que não melhora.
Nos EUA, o mel é fácil de achar (“honey”). Já o própolis geralmente é encontrado em lojas de produtos naturais ou online (“propolis extract”, “propolis spray”).
✨ Cúrcuma (açafrão-da-terra): anti-inflamatório natural
A cúrcuma (turmeric), muito usada na culinária indiana, tem a curcumina como principal composto ativo.
O que mostram os estudos:
Tem efeito anti-inflamatório leve.
Vem sendo estudada em condições como artrite e dores crônicas.
Também é pesquisada como antioxidante.
Formas de consumo:
Em pó, em receitas (curry, sopas, arroz, frango, legumes).
Em cápsulas de curcumina (geralmente com pimenta-preta associada, para melhorar a absorção).
Cuidados:
Em doses altas, pode irritar o estômago.
Pessoas com cálculos biliares ou problemas na vesícula devem conversar com o médico antes de usar suplementos de cúrcuma.
Nos EUA, procure por “turmeric powder”, “turmeric curcumin supplement”.
💆♂️ Arnica e cremes tópicos: dor muscular e contusões leves
A arnica é bastante popular entre brasileiros.
Pontos importantes:
Arnica em uso tópico (gel, creme) pode ajudar um pouco na dor muscular leve e em hematomas (roxo).
Não é para ser ingerida em forma de chá ou extrato, pois pode ser tóxica.
Cuidados:
Não aplique arnica em pele ferida, machucada ou com corte aberto.
Em caso de dor intensa, inchaço grande, deformidade ou suspeita de fratura, não adianta creme: precisa de avaliação médica.
Nos EUA, procure por “arnica gel” ou “arnica cream”.
⚠️ Quando o “natural” pode ser perigoso
Nem tudo que vem da natureza é seguro. Alguns exemplos de problemas comuns:
Interações com medicamentos
Ginkgo, alho, gengibre em altas doses, óleo de peixe podem aumentar risco de sangramento se combinados com anticoagulantes.
Erva-de-são-joão (St. John’s wort), muito usada para depressão leve, pode interagir com anticoncepcionais, antidepressivos e vários outros medicamentos.
Doses altas de suplementos
Vitamina D, vitamina A e ferro em excesso podem causar intoxicação.
“Mais” não significa “melhor”.
Suplementos sem controle rigoroso
Nos EUA, muitos produtos naturais são classificados como “dietary supplements” e não passam por testes tão rígidos quanto medicamentos.
A qualidade pode variar bastante entre marcas.
Por isso, sempre que você for usar remédios naturais de forma contínua (e não só um chá ocasional), é importante conversar com um médico ou outro profissional de saúde.
🌎 Brasileiros nos EUA: adaptando os remédios naturais à nova realidade
Morar nos EUA muda até a forma como a gente cuida da saúde.
Algumas dicas práticas:
Muitos chás que usamos no Brasil têm equivalente nos EUA:
Camomila → chamomile
Hortelã → peppermint ou spearmint
Erva-doce → fennel
Em lojas como CVS, Walgreens, Walmart, Target, Costco, Whole Foods e mercados latinos você encontra boa parte dos ingredientes.
Preste atenção nos rótulos:
Veja se é sem açúcar (para quem tem diabetes ou evita açúcar).
Verifique a quantidade de ativo por cápsula (mg, IU, etc.).
Desconfie de promessas milagrosas: “cura”, “100% garantido”, “substitui seu remédio” — isso é sinal de marketing agressivo, não de ciência.
🩺 Quando parar com o chá e procurar um médico
Os remédios naturais podem ajudar — e muito — em situações leves do dia a dia, como:
dificuldade leve para dormir,
ansiedade leve,
desconforto digestivo,
tosse e resfriados simples,
dores musculares leves.
Mas você deve procurar atendimento médico se:
A febre dura mais de 48–72 horas ou é muito alta.
Há dor forte no peito, falta de ar, dor intensa em qualquer parte do corpo.
Há perda de peso sem explicação, cansaço extremo ou sintomas que não melhoram.
Sintomas de depressão ou ansiedade atrapalham seu trabalho, sono, relacionamentos.
Você tem doença crônica (diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, doença autoimune) e quer introduzir suplementos por conta própria.

🤝 Onde entra a Anglo Medicine nessa história?
✨ A ideia não é escolher entre “remédio natural” e “medicina tradicional”, mas combinar o melhor dos dois mundos com segurança.
Na Anglo Medicine, você pode:
conversar com médicos brasileiros que entendem sua cultura, seu jeito de falar e, muitas vezes, até o “chazinho da vovó” que você gosta de usar;
tirar dúvidas sobre quais remédios naturais são seguros no seu caso específico;
revisar suplementos que você já toma e ver se existe algum risco de interação com seus medicamentos;
receber orientações personalizadas sobre sono, alimentação, atividade física, controle de estresse e uso responsável de chás e suplementos.
Isso tudo em português, com atendimento pensado para brasileiros que moram nos EUA.
Conclusão: remédios naturais são aliados, não heróis solitários
🌿 Remédios naturais podem ser grandes aliados, desde que usados com informação e bom senso. Chá de camomila para relaxar, gengibre para náusea leve, mel para aliviar a tosse, probióticos e ômega-3 como complementos… tudo isso pode somar qualidade de vida.
Mas lembre-se:
Eles não substituem check-up, exames, acompanhamento médico e, quando necessário, medicamentos prescritos.
Cada corpo reage de um jeito; o que funcionou para o seu amigo pode não ser o ideal para você.
Informação confiável e acompanhamento profissional são tão importantes quanto o chá quentinho na xícara.
Se você está nos EUA, sente falta do cuidado “à moda brasileira”, mas com estrutura e segurança, a Anglo Medicine está aí justamente para isso: te ajudar a fazer escolhas inteligentes — naturais ou não — para cuidar da sua saúde com equilíbrio. 💚





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